No dia 30 de julho estreou mais um reality-show na TV brasileira. São 20 competidores reunidos em uma praia do nordeste disputando o prêmio de R$ 500 mil.
A fórmula já batida, dessa vez ultrapassou todos os limites ao explorar animais em rede nacional.
Em uma das provas, a equipe vencedora ganhou 1kg de arroz, 1kg de batatas e quatro galinhas poedeiras (aquelas capazes de botar ovos). Os participantes tinham duas opções, come-las ou esperar pelos ovos.
O grupo decidiu matar duas galinhas e as cenas foram ao ar.
O gesto, além de promover a crueldade em rede nacional, feriu o Art. 32 da Lei dos Crimes Ambientais (N° 9.605/1998) que proibe o abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos –
uma lei que sofre do mesmo mal que muitas outras: a impunidade!
O episódio não seguiu critérios humanitários e nem de saúde pública. Em abril a WSPA lançou o Programa Nacional de Abate Humanitário – STEPS, com o objetivo de melhorar o manejo pré-abate e abate dos animais de produção dentro dos frigoríficos.
Já a ARCA Brasil, em parceria com a The Humane Society International, lançou a inédita Campanha pelo Fim do Confinamento Intensivo Animal, que propõe mudanças significativas na criação de porcos e galinhas poedeiras.Grandes esforços realizados com a finalidade de tornar a vida dos animais menos cruel e sofrida. Esse tipo lamentável de postura da maior emissora do país, na busca pela audiência a qualquer custo, causou indignação entre protetores e telespectadores.
Há 16 anos a ARCA Brasil combate a falta de justiça que permite os mais variados e cruéis crimes.
O exemplo mais recente é o caso Cão de Quintão (RS), onde dois jovens mataram um cachorro a pauladase divulgaram o vídeo no You Tube. Exemplos negativos veiculados nos dois maiores meios de comunicação: televisão e internet.Além da morte cruel das galinhas, outra cena chamou a atenção dos mais atentos.
Uma coruja que estava atrás do apresentador Zeca Camargo, “enfeitando” o cenário, tentava voar e não conseguia. A ave estava presa por um fio, que apesar de discreto, apareceu nitidamente durante a transmissão ao vivo.“A coruja nunca deveria ser amarrada, isso é maus tratos, tortura e atitude imoral. Uma ave amarrada pela pata pode sofrer fraturas, além de um stress terrível que pode levá-la a óbito”, explica a Veterinária e Responsável Técnica da ARCA Brasil, Dra. Rosangela Ribeiro.
Durante os últimos dois meses a ARCA Brasil produziu o especial Animais na TV – parte 1 e Animais na TV – parte 2, matérias que questionam a postura do órgão responsável pela fauna brasileira (IBAMA) e a falta de critérios que regulam a punição de animais na TV.A ARCA Brasil, mais uma vez pede a sua participação. Vamos dizer a Rede Globo que a briga pela audiência não é um vale tudo!!
Para expressar a sua indignação, envie o modelo de carta abaixo para:
1. Rede Globo: saopaulog1@corp.globo.com (também pode ser pelo tel. 400-22-884 - custo de ligação local)
4. Procuradoria Regional da República (5º região):asscom@prr5.mpf.gov.br
5. Promotoria de Justiça do Estado do Cearáouvidoria@mp.ce.gov.br
7. zeca@tvglobo.com.br (Zeca Camargo)
Sugestão de Carta:
Prezados,Ao assistir ao programa No Limite, fiquei indignado (a) com as cenas de morte e maus-tratos aos quais os animais foram submetidos.
Além da exibição de animais alheios aos seus comportamentos naturais, sem uma finalidade educativa, cenas de duas galinhas sendo mortas, uma coruja amarrada por um fio foram ao ar, cardápio de olhos de cabra, peixes vivos e ovos galados (feto, pintos em formação).
Agindo desse modo a Rede Globo feriu o Art. 32 da Lei 9.605/98 dos Crimes Ambientais que proíbe: “Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.
Gostaria de manifestar o meu repúdio e solicitar que as autoridades tomem as medidas cabíveis e puna os infratores, servindo de alerta para que essa e outras emissoras não infrinjam mais a lei.
Atenciosamente,
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Um comentário:
Gostou mesmo do meu blog heim rss
bjks
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