Sensação de incapacidade, rotina, falta de aceitação, complexo com o físico... estes são alguns dos aspectos pessoais, comportamentos, idéias, atitudes e crenças que acabam com o amor próprio, fazendo com que estejamos sempre contra nosso corpo, relações, capacidade e habilidades. Mas todas as situações em que nos colocamos abaixo do que somos realmente têm solução.
A auto-estima é a confiança e o respeito por si mesmo. Ela consiste em confiar nas próprias habilidades e capacidades para solucionar as dificuldades que surgem na vida. Significa considerar você como alguém com direito a se expressar, se valorizar e defender seus interesses e necessidades, em pensar que você é uma pessoa com valor, respeitável e com direito a ser feliz.
Quando a auto-estima de uma pessoa está alta, ela tende a ser mais independente, segura de suas capacidades e idéias e persistente no êxito de seus objetivos, além de ter mais capacidade e resistência para solucionar as dificuldades e um interesse constante por novas metas pessoais e profissionais.
Por outro lado, quando alguém avalia a si mesmo sempre em sentido negativo, tende a ser mais dependente ou submisso diante dos demais, a sentir-se com medo ou indefeso ante a incerteza e a desistir logo em suas tentativas de superação - uma série de fatos que pode levar facilmente à frustração e ao mal-estar.
A pessoa nesta situação tem pensamentos do tipo: "não valho nada", "faço tudo mal ou não tão bem como deveria", "não se serei capaz de...", "não gosto de mim mesmo...". Estes não gostam de seu corpo, estão insatisfeitos com suas relações, seu trabalho não os deixa feliz, acham que têm poucas habilidades ou pouca capacidade intelectual, e seu lazer também não lhes satisfaz.
Existem diversas facetas, comportamentos, idéias ou atitudes, tipos de personalidade ou crenças aprendidas que favorecem, determinam ou se relacionam a uma baixa auto-estima. Todas as situações relacionadas à baixa auto-estima, as que mais tendem a fazer com que nos desvalorizemos ante um espelho, já têm solução:
* Se você está insatisfeito com sua vida... para afastar a sensação de baixa produtividade e cultivar o sentido de auto-eficácia, é preciso reconhecer suas próprias qualidades, as potencialidades de sua conduta que permitam que você sinta-se bem consigo mesmo ao colocá-las em prática. Pense e aponte dez atividades que tenham feito com você se identificasse ou ficasse feliz e reflita sobre elas, uma a uma. Pergunte-se sobre uma atividade que você pratica ou praticou que te deixa satisfeito, se é fácil para você desenvolvê-la e é possível conseguir bons resultados com ela. Caso haja uma, pratique-a, porque isso o motivará a seguir adiante com ela.
* Se você tem vergonha de seu corpo... provavelmente é porque estabeleceu metas muito altas com relação a seu corpo ou muito longe do que sua própria natureza lhe permite. Esqueça os modelos impostos pela sua cabeça, que o impedem de desfrutar do que você realmente é, e comece a descobrir suas qualidades: um sorriso bonito, olhos brilhantes e alegres, um belo cabelo. Tudo o que faz parte de você em conjunto, seu aspecto e maneira de ser, tornam-no uma pessoa atrativa, e não cada parte em separado. Aproveite todos os seus recursos físicos: faça esporte, cuide de sua imagem, escolha roupas que o favoreçam, ressalte suas características mais bonitas ou mude seu corte de cabelo.
*Se sua vida é rotineira e chata... faça a cada dia alguma coisa que o satisfaça só pelo prazer de fazê-la. Por exemplo: tome um banho perfumado, beba chá num terraço com uma bela vista ou ouça música por meia hora estirado numa poltrona. Com isso, você descobrirá que pode e que gosta de mudar, e fazer com que essas mudanças cheguem a várias áreas de sua vida. Cada um é responsável por sua felicidade. Outra tática é escutar o próprio organismo, atender seus pedidos, descobrir sua sabedoria natural. Tire um cochilo, ande por vários lugares, melhore sua alimentação, respire de forma consciente, enfim, faça de tudo até você saber do que gosta.
*Se você sente que tem poucas habilidades ou é incapaz... todos podemos fazer muito mais coisas e temos mais talento e capacidade criativa do que imaginamos: só é preciso descobrir e exercitar essas qualidades. Há muitos que pensam que, como não fazem nada direito e acham ser muito tarde para mudar, a melhor coisa a se fazer é cruzar os braços, privando-se de aprender coisas novas. Comece com atividades simples, vá adquirindo confiança e segurança com elas e depois aumente progressivamente a complexidade das tarefas, estabelecendo as habilidades que quiser desenvolver: direção, decorações, cozinha, pintura, desenho ou o que seja.
*Se você detesta sua forma de ser e não se aceita... provavelmente você também tem a vaga sensação de mal-estar com si mesmo, sentir-se pouco interessante, sem nada de positivo em sua personalidade ou forma de ser, de sentir-se inferior ou medíocre. Freqüentemente, quando alguém não se destaca em nada é porque tem uma personalidade harmônica, em que as diferentes partes se combinam num grau suficiente. O complexo surge quando você passa tempo se comparando aos demais em aspectos nos quais sai perdendo. Saiba que há milhões de pessoas que seriam felizes em seu lugar, viva com plenitude e desfrute do que você é e tem, sem se comparar com ninguém, e sinta-se feliz de ser quem você é: alguém único.
*Se você acha que tem pouca força intelectual... ter menos estudo e conhecimento não significa ser menos inteligente ou inferior aos demais, mas provavelmente aponta que você nunca teve a oportunidade de desenvolver essas habilidades. Nada o impede de fazê-lo. A leitura é uma boa forma de adquirir cultura: peça a um amigo que recomende um livro interessante, curto e fácil de ler. Pouco a pouco, você abrirá sua mente a outras leituras.
E há uma grande variedade de cursos e estudos que podem ajudá-lo a melhorar intelectualmente e a sentir-se melhor consigo mesmo. Toda a energia que investe em dizer "sou incapaz" deve ser redirecionada a trabalhar a seu favor, afirmando "eu posso". Estabeleça uma série de objetivos que possam ser cumpridos, começando com os de menor dificuldade. Para conseguir cada um, defina a meta final e divida o trabalho em pequenos passos que possam ser cumpridos em prazos menores, para ir ganhando confiança e segurança.
Melhor caminho para o autoconhecimento: diálogo interno
Características da baixa auto-estima:
- insegurança
- inadequação
- perfeccionismo
- dúvidas constantes
- incerto do que se é
- sentimento vago de não ser capaz de realizar nada >> depressão
- não se permite errar
- necessidade de: agradar
O que diminui a auto-estima?
- críticas e autocríticas
- culpa
- abandono
- rejeição
- carência
- frustração
- vergonha
- inveja
- timidez
- insegurança
- medo
- humilhação
- raiva
- e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)
Quando começa a se formar
Na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Auto-estima baixa geralmente está relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.
Para elevar a auto-estima é preciso:
- autoconhecimento
- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
- identificar as qualidades e não só os defeitos
- aprender com a experiência passada
- tratar-se com amor e carinho
- ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)
- manter diálogo interno
- acreditar que merece ser amado(a) e é especial
- fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.
Resultados da auto-estima elevada
- mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto
- sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem
- harmonia entre o que sente e o que diz
- necessidade de aprovação diminui
- maior flexibilidade aos fatos
- autoconfiança elevada
- amor-próprio aumenta
- satisfação pessoal
- maior desempenho profissional
- relações saudáveis
- paz interior
Lembre-se:
"A pessoa mais especial e importante no mundo é você!
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