domingo, 11 de abril de 2010

Minha Sorte!

Uma das melhores formas para eu me sentir bem, não é fazer algo de bom para mim. É fazer algo de bom para os outros.


A Madre Teresa de Calcutá tinha um pensamento interessante a esse respeito:
 “Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”, dizia ela.
Eu Cíntia, furto sorrisos!

Mesmo que eu não seja tão altruístas quanto a Madre Teresa, posso fazer o mesmo pensando de uma certa forma, posso dizer que... um pouco "egoísta". É que, quando faço outras pessoas felizes, sou tomada  também por um sentimento de alegria sublime. O que é bom para os outros é também bom para mim. E muito bom...


Por exemplo, quando você dá um brinquedo a uma criança e ela sai pulando de alegria, não fica você também contagiado por aquela felicidade?
E se você praticasse isso rotineiramente, mesmo com desconhecidos? É maravilhoso... Na rua, na fila, no ônibus, no trânsito...
Só tenho que aprender a não esperar o mesmo em relação a mim.
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Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.


Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.


Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.


Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.


Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.


Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.


Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...


Carlos Drumond de Andrade

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