quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Alexandre Mota Barbosa da Silva

Na hora triste, quando tudo dorme e quando nada mais se vê, eu sinto uma vontade louca de tornar a ver você... Um pouco de vento fala em baixinho com as plantas e eu aqui imaginando a voz tão meiga de você... Como seria bom novamente contemplar você...
Eu olho ao redor e só vejo o vazio, o vazio que a minha vida se tornou sem você, meu amor...
Quando será o dia que irei sentir teu cheiro, ouvir o timbre da sua voz falando baixinho ao meu ouvido: Preta! [???]
Agora entendo o que é morrer de amor, por amor... Quantos casais perdem sua cara metade e morrem depois, ou definham, no meu caso eu morro aos poucos, nada tem sentido, a não ser umas boas risadas por instante, uma boa dose de álcool que adormece a dor, e quando a realidade vem à tona e vazio continua e ainda pior.
Por mais que me esforce é impossível seguir sem recordar, sem desvincular. Minha doutrina diz: Perca os laços e não lamente, siga a sua vida agora. {risos} 
Já se passaram mais de 10 anos e ainda não sei nem por onde começar esse conselho tão sábio. 
Sou uma mera aprendiz, uma bela criatura bonita, nem menina nem mulher... [risos] Lembra?
Vem pegar na minha mão? Vem andar de pés juntos comigo denovo? Vamos estudar o evangelho juntos antes de dormir como outrora? Vamos desafiar os mistérios pedindo aquela coca-cola? Vamos fazer amor na chuva? Vamos ver a noite passar olhando o céu à noite? Vamos alimentar quem tem fome?  Vamos nadar nu em algum açude? Vamos andar de bicicleta sem freio? Que tal matar os piolhos com baygon? Faz cabaninha para as minhas necessidades biológicas, ou vamos disputar o vaso sanitário pelados? Hein meu anjo malvado? Vira esse bumbum deixa eu ver esse furúnculo? [risos] 
Que vergonha? Não existia essa palavra conosco
 Não chore com dor de dente!!! Arranca logo esse desgraçado! Não jogue ele fora, me dá para eu guardar! [E ele está aquiiiiii]
Ah que saudade meu amor...
Volta pra mim ou deixa eu ir pra você?

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