sábado, 3 de novembro de 2012

Doutrina Espírita

Livro Justiça Divina, Emmanuel – Chico Xavier.
Toda religião procura confortar os homens, ante a esfinge da morte.
A doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação.
Toda religião admite a sobrevivência.
A Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da vida, mas também demonstra o continuismo da evolução do ser, em esferas diferentes da Terra.
Toda religião afirma que o mal será punido, para lá do sepulcro.
A Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige resgate, mas também destaca que o inferno é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação.
Toda religião ensina que a alma será expurgada de todo o erro, em regiões inferiores.
A Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da morte, se vê mergulhada nos resultados das próprias ações infelizes, mas também esclarece que, na maioria dos casos, a estação terminal do purgatório é mesmo a Terra, onde reencontramos as consequências de nossas faltas, a fim de extinguí-las, através da reencarnação.
Toda religião fala do Céu, como sendo estância de alegria perene.
A Doutrina Espírita não apenas mostra que o Céu existe, por felicidade suprema do espírito que sublimou a si mesmo, mas também elucida que os heróis da virtude não se mobilizam em paraísos estanques, e que, por mais elevados, na hierarquia moral, volvem a socorrer os irmãos na Humanidade ainda situados na sombra.
Toda religião encarece o amparo da Providência Divina às almas necessitadas.
A Doutrina Espírita não apenas confirma que o amor infinito de Deus abraça todas as criaturas, mas também adverte que todos receberemos, individualmente, aqui ou além, de acordo com as nossas próprias obras.
Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que lhes sobrevêm, na pauta dos desígnios superiores.
Para todos eles, a desencarnação em atendimento às ordenações superiores da vida maior é o termo de mais um dia de trabalho santificante, para que se ponham, de novo, a caminho do alvorecer.

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